quarta-feira, 7 de maio de 2008


O atacante Herrera carrega com ele o incômodo apelido de "quase gol". Mas no Corinthians ele tem conseguido deixar de lado esse status. Autor dos dois gols da vitória por 2 x 1 sobre o São Caetano, nessa terça-feira, pelas quartas-de-final da Copa do Brasil, o jogador tem se acostumado com gols decisivos.

- Nunca fiquei muito com esse negócio do apelido na cabeça. Tem muito gente que fala bobagem. Por isso nem gosto de escutar muito o que falam nos programas esportivos, gosto mesmo é de ver os gols - comenta o camisa 17 do Timão.

Dos seis gols marcados pelo argentino em 2008, cinco podem ser considerados fundamentais. A exceção foi o primeiro que ele anotou, na goleada por 6 x 0 sobre o Barras-PI, na primeira fase da competição nacional. Todos os outros cinco tiveram caráter decisivo, seja para classificação, vitória ou manutenção de objetivo.

Foi assim contra a Lusa, quando Herrera fez o gol do triunfo de 1 x 0. O argentino também abriu caminho para a vitória por 3 x 1 sobre o Marília que manteve o Corinthians com chances de classificação no Campeonato Paulista. Contra o Goiás, ele também deixou sua marca. E nessa terça foi o "dono" do jogo.

A relevância das atuações de Herrera com a camisa do Corinthians tem feito com que o argentino caia nas graças da torcida alvinegra. Mas por enquanto ele não quer nenhuma comparação com o seu compatriota Carlitos Tevez, hoje no Manchester United e último grande ídolo do clube do Parque São Jorge.

- Ainda não tem que comparar com o Carlitos. Todos temos que trabalhar por uma história no Corinthians. Estou muito confiante e feliz com o meu momento. Eu sabia que se trabalhasse bastante isso ia acontecer - acrescenta Herrera.

Com quatro gols na Copa do Brasil, o argentino é o artilheiro do time na competição nacional ao lado de Diogo Rincón, que até agora só fez gols pelo Timão no torneio.

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