quinta-feira, 1 de maio de 2008

Em 1991, Nigel Mansell e a Williams, os grandes adversários de Ayrton Senna naquela temporada

As perspectivas para a temporada de 1991 eram de mais uma repetição do duelo entre Ayrton Senna, na McLaren, e Alain Prost, na Ferrari. O brasileiro ainda não estava satisfeito com o novo motor Honda V12 de seu carro, e o francês tinha conseguido um bom desempenho nos testes de inverno. Mas a temporada começou de forma diferente.

Ayrton Senna venceu facilmente o GP dos Estados Unidos, realizado no circuito de rua de Phoenix, na Costa Oeste. No Brasil, mais um triunfo, desta vez em condições extremas. O brasileiro ficou apenas com a sexta marcha durante a parte final da prova. Em San Marino, mais uma vitória, fato que se repetiria em Mônaco. 40 pontos em quatro provas, 100% de aproveitamento e nenhuma reação da Ferrari. A surpresa do ano era o desempenho da Williams, que demonstrava poder de reação.

Nas corridas seguintes, Ayrton Senna começou a experimentar a reação da escuderia inglesa. No Canadá, Nelson Piquet venceu a sua última prova na Fórmula 1, depois de Nigel Mansell abandonar na última volta. Mas a Williams mostrou seu poder com algumas vitórias. A McLaren só reagiu no GP da Hungria, onde estreou seu novo câmbio semi-automático. Vitória de Senna, que respirou, finalmente, no campeonato. Na corrida seguinte, mais um triunfo, e a vantagem na classificação aumentava.


No GP da Itália, Mansell reagiu, mas em Portugal, uma porca mal apertada em seu pit stop deixou Senna mais perto do tricampeonato. Em Barcelona, na corrida seguinte, Senna terminou apenas em quinto e reaproximou o inglês do título.

Em Suzuka, no Japão, a McLaren resolveu apostar no jogo de equipe. O brasileiro largou em segundo, enquanto Gerhard Berger disparava. Senna passou a tentar domar Mansell, que se enervou e acabou saindo da pista, dando o título para Senna. Ele alcançou seu companheiro e o ultrapassou, mas acabou cedendo a vitória a Berger na última curva. Ele já era tricampeão mundial. Na corrida seguinte, sob muita chuva, o brasileiro selou a conquista.

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