sábado, 31 de maio de 2008

Lateral-direito, que conseguiu na justiça a liberação do Santos, foi apresentado oficialmente nesta sexta-feira no Parque São Jorge


Depois de conseguir desvincular-se do Santos na justiça e cancelar “contrato de gaveta” com o clube da Baixada Santista, o lateral-direito Dênis, enfim, foi apresentado pela diretoria do Corinthians. O jogador assinou um contrato até 31 de dezembro de 2011 e a todo momento se justificou da sua atitude contra o Peixe.

- Na época em que eu estava no Ipatinga, numa ascensão muito boa, eu não poderia deixar escapar uma oportunidade de ir para o Santos. Por isso assinei o contrato de gaveta, sem as cláusulas e tudo mais. É uma lição que fica para eu aprendercomenta o novo lateral-direito do Timão.

A decisão de deixar o Santos via justiça, no entanto, foi bastante motivada pela má relação com o técnico Emerson Leão. Dênis alega que não se adaptou ao estilo do comandante e por isso resolveu largar o Peixe.

- Infelizmente eu tive de sair do Santos por uma ação judicial. Eu vi que meu tempo ali se acabou, mas meu pensamento agora é o Corinthians. Eu não fui bem com o Leão, não me adaptei ao trabalho dele e por isso saí de lá – completa o lateral.

Dênis ainda não tem condições de jogo. Não só pelo tempo parado, mas também por uma recente lesão. A idéia do jogador, de 24 anos, é estrear com a camisa do Corinthians em no máximo duas semanas.

Robinho tira onda com visita ilustre do futebol americano


Ao fim das atividades no Qwest Field, em Seattle, a Seleção Brasileira (que enfrenta o Canadá em amistoso neste sábado) recebeu uma visita ilustre. Um dos principais jogadores de futebol americano, o quarterback Matt Hasselbeck, do Seattle Seahawks, fez questão de conversar com o grupo, que retribuiu com bastante animação.

Um dos mais descontraídos era o atacante Robinho. Após se surpreender com o tamanho dos jogadores americanos, o craque brasileiro aproveitou ainda para mostrar a sua habilidade com a bola oval, fazendo embaixadinhas.


- Passar por um zagueiro assim é bem difícil. Ele é bem grandão - brincou o atacante.

Timão TV mostra ‘chororô’ dos atletas em ironia ao eliminado Botafogo

A festa no vestiário do Corinthians após a sofrida classificação à final da Copa do Brasil foi bastante animada. Principalmente a provocação ao Botafogo. Empolgados, os jogadores do Timão cantaram “Ninguém cala esse chororô”.
O “hit”, criado durante o Campeonato Carioca pelos torcedores do Flamengo, é uma versão do canto “Ninguém cale esse nosso amor”, entoado pelos botafoguenses. Mas de uma maneira que provoca os torcedores do time de General Severiano.
No vídeo veiculado pela Timão TV, os jogadores do Corinthians cantam a música assim que retornam ao vestiário. Alguns tiraram a camisa e a giraram acima da cabeça .
No mesmo dia, na saída do estádio do Morumbi, em frente ao portão 1, alguns torcedores do Botafogo provocaram os jogadores do Corinthians que ali estavam. E o goleiro Felipe não deixou barato. Ele mandou um “Ninguém cala esse chororô”.


Confira a íntegra da letra da música:
E ninguém cala...

Esse chororô...
Chora o presidente, chora o time todo, chora o torcedor...

‘São Felipe’, enfim, é herói em fase boa


Foram muitos os jogos do
Campeonato Brasileiro do ano passado em que o goleiro Felipe saiu como herói. Bombardeada pelos adversários, a defesa do Timão muitas vezes saía ilesa por causa das atuações do camisa 1. Este ano, as boas partidas não são tão constantes, mas os dias de herói são bem melhores.

- No ano passado, a alegria de uma boa atuação não era bem alegria. Era apenas um respiro a mais em uma fase ruim. Agora é bem diferente. Fiz uma defesa que colocou o Corinthians em uma final. É bem melhor – comenta Felipe.

Se em 2007 as defesas do goleiro não evitaram a queda para a Série B, ao menos nesta temporada ele quer que elas sirvam para algo mais importante, como o título da Copa do Brasil. O primeiro jogo contra o Sport será no Morumbi, dia 4, e o segundo na Ilha do Retiro, em Recife, no dia 11.

- Espero continuar fazendo boas defesas para ajudar o Corinthians nessa final. Mas é importante dizer que o grupo todo tem feito um bom trabalho – declara o goleiro.

O jogo decisivo mais lembrado até Felipe assegurar a vitória nos pênaltis contra o Botafogo, na última quarta-feira, aconteceu na reta final do Brasileirão do ano passado, contra o Goiás. Ele evitou uma derrota do Timão ao defender pênalti cobrado por Paulo Baier. O feito adiou o rebaixamento, mas não o evitou.

- Ano passado iam 30 bolas no gol e eu defendia 15. Este ano o time está bem melhor e não vão tantas bolas no gol. Mas eu também levei gols que não costumava sofrer – defende-se Felipe, criticado este ano por não estar como em 2007.

Embora considere difícil, Felipe quer agora se concentrar no duelo de sábado, às 16h, no Pacaembu, contra o Fortaleza, pela Série B. Mas ele admite que é inevitável não pensar na decisão da Copa do Brasil, que pode levar o Timão à Libertadores.

Sofrido, Timão vence Bota e está na final

Corinthians Corinthians 2 x 1 Botafogo Botafogo

O técnico Mano Menezes chegou a comentar durante a semana que não queria uma classificação sofrida, mas não teve jeito. Com o Corinthians é sempre assim. Na noite desta quarta-feira, diante de mais de 60 mil torcedores, a equipe paulista venceu o Botafogo nos pênaltis por 5 x 4 e assegurou vaga na final da Copa do Brasil somente na última cobrança, em defesa de Felipe no chute de Zé Carlos.

No tempo normal, a história também foi baseada no sofrimento. Sem Mano Menezes, expulso, no banco de reservas, o Timão abriu o placar aos 6 minutos do segundo tempo com Acosta. O Botafogo revidou aos 9, com gol de Renato Silva. Chicão, de falta, assegurou a vitória por 2 x 1 no tempo normal e levou a decisão para os pênaltis, já que no Rio de Janeiro os cariocas tinham vencido por 2 x 1.

O adversário do Timão na decisão da Copa do Brasil será o Sport, que também nos pênaltis despachou o Vasco. Os jogos acontecerão nos dias 4 e 11 de junho.

A vaga na decisão, aliás, foi comemorada além do normal porque nem o mais otimista dos corintianos esperava estar nessa situação justamente no ano do calvário. Porém, tudo deu certo. Até mesmo quando deram o Timão como morto após a derrota por 3 a 1 para o Goiás – na volta, goleada por 4 a 0 e a ascensão.



terça-feira, 27 de maio de 2008

Corinthians x Botafogo


Empurrado por sua torcida, o Corinthians terá de vencer o Botafogo nesta quarta-feira, às 21h50m, para chegar à decisão da Copa do Brasil. O time carioca conseguiu sua primeira virada no ano ao bater o adversário por 2 a 1, na partida de ida, no Engenhão.


Timão nega pedido do Bota por mais ingressos para a semifinal

Através de uma nota oficial, o Corinthians avisou que não vai atender o pedido do Botafogo por mais 700 ingressos para a semifinal da Copa do Brasil, no Morumbi. Inicialmente, o clube carioca pediu apenas mil entradas, sendo que teria direito a 6 mil (10% da capacidade do estádio)
A diretoria botafoguense esperava que os bilhetes ficassem reservados para pedidos de última hora, como o que os corintianos fizeram no Rio, sendo prontamente atendidos pelo clube carioca. No entanto, a diretoria paulista já vendeu o restante da carga para a Fiel e, além disso, avisa que o local reservado aos rivais comporta apenas 1.055 torcedores por questão de segurança.

O Corinthians também garante que estudou receber os adversários em outro local do Morumbi, mas não houve condição por causa do curto espaço de tempo até a partida, que será nesta quarta-feira.

Sobre a ameaça do Bota de levar o caso à Justiça, os corintianos garantem estar amparados pelo artigo 73 do Regulamento Geral das Competições da CBF, que diz que os visitantes têm direito a 10% dos ingressos desde que faça o pedido com três dias úteis de antecedência. Mesmo assim, o dirigente botafoguense Ricardo Rotemberg lamentou a postura do clube paulista.

- Do ponto de vista legal, eles têm razão. Mas o Corinthians não formalizou em tempo hábil seu pedido no primeiro jogo. Mesmo assim, o Botafogo atendeu e se colocou à disposição desde o primeiro momento. O que resta é o ponto de vista moral. Houve falta de respeito e pressa do Corinthians de não querer atender o Botafogo. Confiamos na palavra deles - afirma.

Vasco x Sport


O Vasco precisará da ajuda do seu caldeirão para passar pelo Sport na semifinal da Copa do Brasil, nesta quarta-feira, às 21h50m. A missão é difícil: precisa vencer por três gols de diferença ou por 2 a 0 para levar a decisão para os pênaltis. A equipe rubro-negra teve atuação bem superior na partida de ida, na Ilha do Retiro, e poderia ter até vencido por uma diferença maior.

Manchester ameaça levar Real à Fifa

O Manchester United publicou nesta terça-feira um comunicado em seu site oficial alertando o Real Madrid que, se continuar a assediar o meia-atacante português Cristiano Ronaldo, levará o caso à Fifa.

"Os fatos são os seguintes: o jogador tem contrato em longo prazo e seu registro está em posse do Manchester United, e o jogador não está à venda", diz o clube no texto. O comunicado continua: "A diretoria observou, com crescente irritação, os comentários atribuídos ao Real Madrid sobre seu suposto desejo de assinar com Cristiano. Por isso, o clube não terá outra alternativa a não ser denunciar o Real Madrid na Fifa se continuar com este comportamento de forma inaceitável".
O Manchester afirma ainda que esta situação pode atrapalhar o português para a disputa da Eurocopa pela seleção de Luiz Felipe Scolari.

"Ninguém deve ter dúvida alguma de que o Manchester United fará tudo o que estiver ao seu alcance para manter seus melhores jogadores",

conclui o clube.

domingo, 25 de maio de 2008

Corinthians mantém os 100% de aproveitamento na Série B.


O Corinthians segue firme em sua caminhada para voltar à elite do futebol brasileiro. Neste sábado, o Timão superou a pressão do estádio Frasqueirão, do ABC-RN, e venceu a equipe potiguar por 1 x 0, gol de Douglas . Com a vitória, a equipe alvinegra vai a nove pontos e se mantém na liderança da Serie B, com 100% de aproveitamento. Já o ABC segue com quatro pontos.


quinta-feira, 22 de maio de 2008

Em seis horas, torcida do Timão compra 47.500 ingressos para 'decisão'


A torcida do Corinthians provou, em poucas horas, que acredita na passagem da equipe para a final da Copa do Brasil. Nesta quinta-feira, no primeiro dia de venda, foram comercializados 47.500 bilhetes para o duelo da próxima quarta-feira, contra o Botafogo, às 21h50m, no Morumbi, pelas semifinais da competição.

Assim, estão esgotadas as entradas para arquibancadas e cadeiras térreas no setor laranja. Elas estavam sendo vendidas por R$ 10 e R$ 30, respectivamente. Cadeiras amarelas (R$ 30), térreas vermelhas (R$ 25), cadeiras especiais azuis ou vermelhas (R$ 40) e setor vip (R$ 50) continuam disponíveis.

A grande procura, aliás, revoltou alguns torcedores, sobretudo os que estavam nas filas no Morumbi. Alguns tentaram até invadir os guichês depois que as entradas foram esgotadas, mas acabaram contidos pelos policiais.

Os ingressos continuam à venda nesta sexta-feira das 11h às 17h no Morumbi, Pacaembu, Parque São Jorge, Canindé, Bruno José Daniel (Santo André) e Ginásio do Ibirapuera. Foram colocadas à disposição 68.137 entradas.


sexta-feira, 16 de maio de 2008

'Vestir essa camisa é o meu presente de aniversário'


O meia Elias vestiu a camisa em tempo recorde. Acompanhado pelo diretor de futebol do Corinthians, Antônio Carlos, o jogador não beijou o brasão do clube, sentou rapidamente e contou que foi orientado pelo pai a não revelar o seu time de coração. Entretanto, garantiu que é uma honra defender um time da grandeza do Timão.

- Hoje é o meu aniversário e eu estou muito feliz de estar em um clube com o Corinthians, que é o mais visto no mundo e tema segunda maior torcida do país. Jogar aqui é uma honra. Falar o time é uma coisa que nenhum jogador tem que falar. Conversei muito com o meu pai ontem e ele me ajudou na hora de pensar o que eu deveria falar nas entrevistasentrega o jogador.

O técnico Mano Menezes está satisfeito com a chegada do reforço que, segundo ele, pode desempenhar diversas funções. Elias agradeceu os elogios e destacou que deu bons motivos para ser contratado.

Eu demonstrei meu futebol na Ponte. Agora, chego ao Corinthians cheio de responsabilidade. Acompanho este time desde pequeno, porque sou de São Paulo, e é uma alegria enorme estar aqui. Onde o Mano quiser me colocar eu jogo, e farei o máximo para me adaptar e ajudá-lo. Exercia funções diferentes na Ponte e me dei bem. Aqui não será diferenteavalia.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Corinthians e Vasco vão decidir em casa

A CBF divulgou na tarde desta quinta-feira a ordem dos confrontos da semifinal da Copa do Brasil. Semana que vem, nos dias 21 ou 22, o Botafogo vai receber o Corinthians no Rio de Janeiro, e o Sport vai pegar o Vasco no Recife.


Na semana seguinte, nos dias 28 e 29 de maio, o Corinthians recebe o Botafogo em São Paulo e o Sport vai ao Rio de Janeiro enfrentar o Vasco.

As datas e os horários serão divulgados ainda nesta quinta-feira.

Fonte : http://www.globoesporte.com.br

Botafogo está nas semi finais da Copa do Brasil

O Botafogo garantiu pelo segundo ano consecutivo uma vaga na semifinal da Copa do Brasil. Assim como ocorreu no ano passado, o Alvinegro carioca eliminou o Atletico- Mg, desta vez vencendo por 2 x 0 no Engenhão, nesta quarta-feira. Na próxima etapa, a equipe terá pela frente o Corinthians nos dias 21 e 28 de maio.

Antes da partida, a torcida conheceu de perto 'Perivaldo', um cachorro que tem nas costas uma mancha na forma de uma estrela, como a do Botafogo. Os alvinegros gritaram o nome do mascote, que apareceu no gramado antes dos jogadores.


terça-feira, 13 de maio de 2008

Corithians,Semi finalista da Copa do Brasil

O Corinthians está na Série B? Sim, está. Mas está também na semifinal da Copa do Brasil e a quatro jogos de uma vaga na Taça Libertadores. Na noite desta terça-feira, no estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto, o Timão fez 3 x 1 no São Caetano e consolidou sua ascensão no torneio com uma vaga entre os quatro melhores.
A equipe do Parque São Jorge já havia levado a melhor no jogo de ida, no estádio do Morumbi, com uma vitória por 2 x 1 - dois gols marcados pelo argentino Herrera. Na partida desta noite, os heróis foram do setor defensivo, que estava em baixa: o zagueiro Chicão, o lateral-esquerdo André Santos e o atacante Acosta. O gol de honra do Azulão foi marcado por Tuta, aos 44 minutos do segundo tempo, após uma falha do goleiro Felipe.

Timão estreia com vitoria na série B


A estréia do Corinthians no Campeonato Brasileiro da Série B comprovou mais uma vez que o Timão é o Time do povo. A vitória, por 3 a 2, sobre o CRB, no último sábado, em São Paulo, registrou 20 pontos de audiência à Rede Globo, emissora que transmitiu o confronto. O número foi superior a domingo, na estréia do Palmeiras, atual campeão paulista, no Brasileiro da Série A.

Domingo, a derrota do Verdão para o Coxa, por 2 a 0, em Curitiba, teve 19 pontos. A diferença, mesmo que mínima, se deve também a um outro fator. No sábado, graças ao frio, o número de televisores ligados entre às 16 e 18 horas subiu de 46% no sábado anterior para 54%.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Thiago bate recorde em prova que não é sua especialidade


Thiago Pereira mostrou que está em grande forma. Na final dos 400m livre do Troféu Maria Lenk, o nadador bateu o recorde do campeonato com o tempo de 3m53s02 (a antiga marca pertencia a Bruno Bonfim: 3m53s62). O curioso, é que Thiago conseguiu superar um recorde de uma prova na qual não é especialista (Thiago passou para a decisão da prova com o pior tempo entre os finalistas)Para alcançar a vitória, Thiago travou um grande duelo com Rodrigo Castro e Felipe May. Os dois nadaram na frente do carioca durante toda a prova, mas, com uma grande reação nos metros finais, Thiago encostou nos rivais e o vencedor só foi conhecido na batida de mão. A prova foi tão equilibrada, que os três atletas superaram o antigo recorde da competição. Rodrigo ficou com o segundo lugar, com 3m53s57, e Felipe May, com o terceiro, com 3m53s60.


quinta-feira, 8 de maio de 2008

Pacaembu recebe últimos retoques para abrigar estréia do time na Série B


Faltam poucos detalhes para o Pacaembu ficar totalmente pronto para a estréia do Corinthians na Serie B, sábado, contra o CRB. De cara nova após mais de cinco meses de reforma, o estádio já está aprovado pela CBF e liberado por Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária e Polícia Militar.

- Existiram algumas coisas que não conseguimos executar, mas nada que fosse impactante para a reabertura do estádio. Faltaram a troca das cadeiras, a conclusão da pista de atletismo e o sistema de som - explica Alessio Gamberini, diretor do estádio municipal Paulo Machado de Carvalho, o popular Pacaembu (37.037 lugares).

Se esses problemas citados por Gamberini não afetaram diretamente na reabertura do estádio, a obra, de uma maneira geral, teve interferência considerável na construção do Museu do Futebol, que tem inauguração prevista para 29 de junho.

- Tudo isso impactou mais na obra do museu do que no estádio propriamente. São Paulo é uma cidade que não pode ficar muito tempo com um local desse fechado - acrescenta o diretor do Pacaembu, construção que já tem 68 anos.

O jogo do Timão contra o CRB não será a única atração na abertura do Pacaembu. Quem comparecer à partida poderá acompanhar outros eventos, que começam às 14h15. Vai ter locutor de rodeio, banda de fanfarra, show do Exaltasamba e ainda Rivellino vai marcar seus pés numa placa, que depois vai ao Museu.

VEJA MAIS FOTOS DO ESTÁDIO DO PACAEMBU

Wellington Saci Novo reforço do Timão

Apresentado na última quarta-feira como reforço do Corinthians para a temporada 2008, o lateral-esquerdo Wellington Saci foi campeão goiano com o Itumbiara ao lado do goleiro Sérgio, ex- Palmeiras. Foi o veterano camisa 1, aliás, quem deu algumas dicas ao novo jogador do time do Parque São Jorge.

- O Sérgio me passou várias informações do futebol paulista. De coisas positivas ele me passou que em clube grande você tem de procurar sempre estar bem porque tudo acontece naturalmente - conta o novo camisa 34 do Timão.

Embora tenha sido contratado para uma posição que o titular (André Santos) é praticamente uma unanimidade, Wellington Saci sonha alto no Corinthians. Ele não quer apenas conquistar o seu espaço, mas sim se tornar ídolo do clube.

- Todo jogador quer chegar ao patamar de ser ídolo do seu time. Eu quero chegar a esse ponto, mas sei que bem difícil - analisa Wellington Saci.


quarta-feira, 7 de maio de 2008

Inter vence primeiro jogo contra o Sport

Pode soar estranho, mas o Inter goleou o Sport por 1 x 0 na noite desta quarta-feira, no Beira-Rio. Explica-se: o jogo foi tão difícil, tão encardido, tão batalhado, que o placar simples ganhou ares de goleada para os colorados. A vitória no primeiro jogo, com um gol de Alex, encaminhou a classificação do time gaúcho para as semifinais da Copa do Brasil, mas os pernambucanos seguem muito vivos. Os comandados de Nelsinho Baptista precisam vencer o duelo de volta, semana que vem, na Ilha do Retiro, por dois gols de diferença ou devolver o 1 x 0 e decidir nos pênaltis.

Quem passar pega Vasco ou Corinthians-AL. No primeiro jogo, os cariocas fizeram 5 x 1 em São Januário. Antes, Inter e Sport voltam as atenções para o Campeonato Brasileiro. O Colorado recebe justamente o Vasco no domingo. O Sport visita o Botafogo no mesmo dia.

Fla dá vexame histórico na despedida de Joel e está fora

O roteiro era de festa, com comemoração de título, Maracanã cheio e despedida emocionada de Joel Santana. Mas o oba-oba transformou-se em um dos maiores vexames da história do Flamengo. Apático, o time rubro-negro perdeu por 3 a 0 para o América-MEX e está eliminado da Taça Libertadores, a competição prioritária da equipe para o ano.

No México, o Fla venceu por 4 a 2 e entrou em campo relaxado, podendo perder até por 2 x 0. Tomou o castigo, com dois gols de Cabañas, o carrasco paraguaio, e um de Esqueda. O próximo adversário dos surpreendentes mexicanos sai do confronto entre Cúcuta x Santos, que ocorre nesta quinta-feira, na Colômbia. No jogo de ida, os paulistas venceram por 2 x 0.

O novo treinador rubro-negro, Caio Júnior, assistiu ao jogo de uma cabine de imprensa e não deu sorte. No fim, o silêncio constrangedor dos mais de 50 mil rubro-negros presentes no Maracanã contrastava com a festa de três dias antes, após o título do Campeonato Estadual. E da celebração antes da partida, com as homenagens a Joel Santana.

Boca Juniors vence e elimina o Cruzeiro


O Cruzeiro está eliminado da Taça Libertadores. A Raposa perdeu nesta quarta-feira para o Boca Juniors, da Argentina, por 2 x 1. E como foi também derrotado pelo mesmo placar na partida de ida, deu adeus ao sonho do tricampeonato da competição. O placar geral do duelo foi 4 a 2 para os argentinos.

Com este resultado, fica afastada a possibilidade de haver uma final brasileira na competição. E o Boca Juniors agora enfrenta o Atlas-MEX nas quartas-de-final. A equipe mexicana se classificou após passar pelo Lanús, da Argentina. Na fase de grupos, o Atlas foi o primeiro colocado do Grupo 3.

São paulo Classificado para as quartas de final da Libertadores


O São Paulo conseguiu a classificação às quartas-de-final da Libertadores na noite desta quarta-feira, no Morumbi, ao vencer o Nacional (URU) por 2 a 0. Adriano marcou um no primeiro tempo e Dagoberto fez um golaço no segundo, em uma partida dura para o anfitrião.

Com o resultado, o time paulista consegui a vaga e agora enfrenta o Fluminense nas quartas. O primeiro jogo é na próxima semana, no Morumbi. A partida de volta será no Maracanã, pois o Tricolor carioca teve melhor campanha na primeira fase.


O atacante Herrera carrega com ele o incômodo apelido de "quase gol". Mas no Corinthians ele tem conseguido deixar de lado esse status. Autor dos dois gols da vitória por 2 x 1 sobre o São Caetano, nessa terça-feira, pelas quartas-de-final da Copa do Brasil, o jogador tem se acostumado com gols decisivos.

- Nunca fiquei muito com esse negócio do apelido na cabeça. Tem muito gente que fala bobagem. Por isso nem gosto de escutar muito o que falam nos programas esportivos, gosto mesmo é de ver os gols - comenta o camisa 17 do Timão.

Dos seis gols marcados pelo argentino em 2008, cinco podem ser considerados fundamentais. A exceção foi o primeiro que ele anotou, na goleada por 6 x 0 sobre o Barras-PI, na primeira fase da competição nacional. Todos os outros cinco tiveram caráter decisivo, seja para classificação, vitória ou manutenção de objetivo.

Foi assim contra a Lusa, quando Herrera fez o gol do triunfo de 1 x 0. O argentino também abriu caminho para a vitória por 3 x 1 sobre o Marília que manteve o Corinthians com chances de classificação no Campeonato Paulista. Contra o Goiás, ele também deixou sua marca. E nessa terça foi o "dono" do jogo.

A relevância das atuações de Herrera com a camisa do Corinthians tem feito com que o argentino caia nas graças da torcida alvinegra. Mas por enquanto ele não quer nenhuma comparação com o seu compatriota Carlitos Tevez, hoje no Manchester United e último grande ídolo do clube do Parque São Jorge.

- Ainda não tem que comparar com o Carlitos. Todos temos que trabalhar por uma história no Corinthians. Estou muito confiante e feliz com o meu momento. Eu sabia que se trabalhasse bastante isso ia acontecer - acrescenta Herrera.

Com quatro gols na Copa do Brasil, o argentino é o artilheiro do time na competição nacional ao lado de Diogo Rincón, que até agora só fez gols pelo Timão no torneio.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Imagem foi dada para substituir a que quebrou durante a procissão do padroeiro, dia 23


A estátua de São Jorge que quebrou durante procissão no Corinthians, em homenagem ao padroeiro, no último dia 23 de abril, já foi substituída na capela do clube. A nova imagem foi doada por um torcedor.

Severino Vieira da Silva, sócio do Corinthians e pai do atacante Willian - atualmente no Shakthar, da Ucrânia -, se sensibilizou com o desastroso episódio do dia 23 - a estátua caiu do andor e ficou em pedaços - e decidiu doar uma imagem do santo padroeiro, com detalhes em dourado.

O novo São Jorge já se encontra na capela. A imagem anterior, segundo a vice-presidente social Marlene Matheus, havia sido comprada pelo ex-presidente Alberto Dualib e quebrou justamente por não agüentar anos de corrupção.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Artilheiro do Timão na Copa do Brasil, Diogo Rincón curte manhã de herói no clube

Autor de dois gols na vitória por 4 x 0 sobre o Goiás que colocou o Corinthians nas quartas-de-final da Copa do Brasil, o meia-atacante Diogo Rincón viveu seu primeiro dia de herói no Parque São Jorge. Em visita ao Memorial do Timão, na sede do clube, nesta quinta-feira, ele falou da vontade de se tornar um novo ídolo da torcida.

- Eu espero que a torcida do Corinthians tenha um segundo Rincón como ídolo. Mas lembrando sempre que somos pessoas diferentes – declara o Rincón brasileiro, que ganhou o apelido pela semelhança física com o colombiano.

A princípio, Diogo não gostou do apelido, que surgiu já na escolinha de futebol no Rio Grande do Sul, à época que o Rincón colombiano acertou com o Palmeiras. Mas ele mesmo admite agora, aos 28 anos, que a combinação de nomes ficou bonita.

- No começo eu não gostei muito do apelido, mas como sempre acontece quando você não gosta, acabou pegando. Mas até que soou bem o Diogo Rincón e hoje eu até gosto – acrescenta o camisa 15 da equipe do Parque São Jorge.

A presença de Rincón no clube nesta quinta-feira mexeu com um grupo de pouco mais de 50 torcedores que estavam no local. O jogador distribuiu inúmeros autógrafos e parou para tirar foto com a maioria dos torcedores. O carinho do público foi bastante comemorado pelo jogador, que chegou recentemente ao time.

- Pelo tempo que eu estou no Corinthians, não esperava todo esse apoio do torcedor tão cedo. Estou muito feliz com essa fase – comenta o meia-atacante, artilheiro do time na Copa do Brasil com quatro gols marcados.

O mais importante para Rincón de ter visto esse apoio logo de cara é que ele vê um dos seus principais objetivos no Timão começar a se concretizar. Depois de seis anos no futebol ucraniano, ele quis voltar para o Brasil para ficar conhecido no seu país.


- Voltar a jogar no Brasil e ser reconhecido no meu país é um objetivo que eu tenho nesse meu retorno. E está dando tudo certo – finaliza Rincón, revelado pelo Internacional.

Diogo tem contrato de empréstimo com o Corinthians até o fim deste ano. Depois, teoricamente, teria que voltar ao Dínamo de Kiev para cumprir mais dois anos. Mas a sua intenção é continuar em solo brasileiro.

Morte de Ayrton Senna completa 14 anos


Tricampeão sofreu acidente fatal na curva Tamburello, em Imola, após quebra em Williams

Nesta quinta-feira, dia 1º de maio, o acidente fatal de Ayrton Senna completa 14 anos. O tricampeão mundial de Fórmula 1 em 1988, 1990 e 1991, que havia largado na pole position do GP de San Marino, em Imola, sofreu uma quebra na barra de direção de seu carro e passou reto a mais de 300km/h na curva Tamburello. Ele bateu com seu Williams no muro de proteção. Sua morte foi confirmada horas depois, no Hospital Maggiore, em Bolonha (Itália).

Ayrton Senna começou sua carreira no kart, aos 13 anos, e conquistou o título sul-americano em 1977, além do vice-campeonato mundial. Em 1981, Senna fez sua estréia na Fórmula Ford e conquistou o título na categoria logo em sua primeira temporada. Em 1982, ele foi para a Fórmula 2000 e terminou o ano como campeão inglês e europeu, além dos recordes de 21 vitórias, 15 pole positions e 21 voltas mais rápidas.

Antes de ingressar na Fórmula 1, Senna passou pela Fórmula 3 Inglesa, e conquistou mais um título. Na principal categoria do automobilismo, o tricampeão conquistou 41 vitórias e 65 pole positions, e é considerado um dos maiores pilotos da história da F-1.


GLOBOESPORTE.COM "Ayrton tinha um carisma que Schumacher não foi capaz de transmitir"
Bernie Ecclestone, chefão da Fórmula 1
GLOBOESPORTE.COM


Senna e Mansell mesclaram momentos de gênio e atitudes infantis em suas disputas

Ayrton Senna e Nigel Mansell sempre se esbarraram desde o início da carreira do brasileiro na Fórmula 1, em 1984. Ambos protagonizaram duelos que até hoje estão guardados na memória dos torcedores. Algumas vezes eles cometiam excessos, mas sempre animavam as corridas da categoria.

No GP da Espanha de 1986, em Jerez de la Frontera, Senna e Mansell disputaram até a linha de chegada. O brasileiro venceu por apenas meio carro. Os dois tornaram-se rivais e se esbarraram mais algumas vezes nesta temporada e na seguinte. Em 1988, Senna contava com a McLaren-Honda MP4/4, um dos melhores carros da história da categoria. Mansell, ao contrário, sofria com um fraco Williams-Judd. Mesmo assim, o inglês era valente. No GP da Hungria, brigava volta a volta com o brasileiro e acabou rodando quando tentava a ultrapassagem.

Em 1989, Mansell mudou-se para a Ferrari, mas continuou com a sina de encontrar Ayrton Senna nos GPs. De novo na Hungria, o inglês realizou uma das mais belas ultrapassagens da F-1, quando, em uma pista estreita, deixou Senna e o retardatário Stefan Johansson, da Onyx, de uma só vez para trás. No mesmo ano, em Portugal, Mansell parou o carro fora da marca no pit stop e deu marcha-a-ré, o que era proibido pelo regulamento.

Resultado: recebeu bandeira preta e foi desclassificado da corrida. Mesmo assim, continuou andando rápido e acabou saindo da prova junto com Senna, quando este se precipitou e tentou a ultrapassagem sobre o inglês.

Senna e Mansell disputaram o título em 1991. No GP da Espanha, ambos dividiram a reta, lado a lado, quase se tocando. Esta cena tornou-se um dos momentos mais célebres da história da F-1. No GP do Japão, Ayrton Senna optou por um duelo direto com o inglês, apostando em sua instabilidade emocional. Deu resultado: Mansell exagerou e saiu da pista, dando o título para o brasileiro.

No ano seguinte, os dois protagonizaram seu último grande duelo na Fórmula 1. Mansell, com sua Williams perfeita, teve um pneu furado no GP de Mônaco e entrou nos boxes para fazer a troca. Ele voltou atrás de Senna que se aproveitou da pista estreita para domar o "Leão". Esta foi uma das vitórias mais sensacionais do brasileiro, que ainda teve o motor estourado logo depois de cruzar a linha de chegada.

Classificação do Mundial de Pilotos-1991

1 - Ayrton Senna (BRA) – 96 pontos
2 - Nigel Mansell (ING) – 72
3 - Riccardo Patrese (ITA) – 53
4 - Gerhard Berger (AUT) – 43
5 - Alain Prost (FRA) – 34
6 - Nelson Piquet (BRA) – 26,5
7 - Jean Alesi (FRA) – 21
8 - Stefano Modena (ITA) – 10
9 - Andrea de Cesaris (ITA) – 9
10 - Roberto Moreno (BRA) – 8
11 - Pierluigi Martini (ITA) – 6
12 - Bertrand Gachot (BEL) – 4
13 - Michael Schumacher (ALE) – 4
14 - J.J. Lehto (FIN) – 4
15 - Mika Hakkinen (FIN) – 2
16 - Satoru Nakajima (JAP) – 2
17 - Martin Brundle (ING) – 2
18 - Mark Blundell (ING) – 1
19 - Julian Bailey (ING) – 1
20 - Aguri Suzuki (JAP) – 1
21 - Ivan Capelli (ITA) – 1
22 - Eric Bernard (FRA) – 1
23 - Emanuele Pirro (ITA) – 1
24 - Gianni Morbidelli (ITA) – 0,5

Em 1991, Nigel Mansell e a Williams, os grandes adversários de Ayrton Senna naquela temporada

As perspectivas para a temporada de 1991 eram de mais uma repetição do duelo entre Ayrton Senna, na McLaren, e Alain Prost, na Ferrari. O brasileiro ainda não estava satisfeito com o novo motor Honda V12 de seu carro, e o francês tinha conseguido um bom desempenho nos testes de inverno. Mas a temporada começou de forma diferente.

Ayrton Senna venceu facilmente o GP dos Estados Unidos, realizado no circuito de rua de Phoenix, na Costa Oeste. No Brasil, mais um triunfo, desta vez em condições extremas. O brasileiro ficou apenas com a sexta marcha durante a parte final da prova. Em San Marino, mais uma vitória, fato que se repetiria em Mônaco. 40 pontos em quatro provas, 100% de aproveitamento e nenhuma reação da Ferrari. A surpresa do ano era o desempenho da Williams, que demonstrava poder de reação.

Nas corridas seguintes, Ayrton Senna começou a experimentar a reação da escuderia inglesa. No Canadá, Nelson Piquet venceu a sua última prova na Fórmula 1, depois de Nigel Mansell abandonar na última volta. Mas a Williams mostrou seu poder com algumas vitórias. A McLaren só reagiu no GP da Hungria, onde estreou seu novo câmbio semi-automático. Vitória de Senna, que respirou, finalmente, no campeonato. Na corrida seguinte, mais um triunfo, e a vantagem na classificação aumentava.


No GP da Itália, Mansell reagiu, mas em Portugal, uma porca mal apertada em seu pit stop deixou Senna mais perto do tricampeonato. Em Barcelona, na corrida seguinte, Senna terminou apenas em quinto e reaproximou o inglês do título.

Em Suzuka, no Japão, a McLaren resolveu apostar no jogo de equipe. O brasileiro largou em segundo, enquanto Gerhard Berger disparava. Senna passou a tentar domar Mansell, que se enervou e acabou saindo da pista, dando o título para Senna. Ele alcançou seu companheiro e o ultrapassou, mas acabou cedendo a vitória a Berger na última curva. Ele já era tricampeão mundial. Na corrida seguinte, sob muita chuva, o brasileiro selou a conquista.

Classificação final do Mundial de Pilotos-1990:

1 - Ayrton Senna (BRA) – 78
2 - Alain Prost (FRA) – 73
3 - Nelson Piquet (BRA) – 44
4 - Gerhard Berger (AUT) – 43
5 - Nigel Mansell (ING) – 37
6 - Thierry Boutsen (BEL) – 34
7 - Riccardo Patrese (ITA) – 23
8 - Alessandro Nannini (ITA) – 21
9 - Jean Alesi (FRA) – 13
10 - Aguri Suzuki (JAP) – 6
11 - Ivan Capelli (ITA) – 6
12 - Roberto Moreno (BRA) – 6
13 - Eric Bernard (FRA) – 5
14 - Satoru Nakajima (JAP) – 3
15 - Derek Warwick (ING) – 3
16 - Stefano Modena (ITA) – 2
17 - Alex Caffi (ITA) – 2
18 - Mauricio Gugelmin (BRA) – 1

Em 1990, Ayrton Senna é bicampeão mundial ao dar troco em Alain Prost, também no GP do Japão

Após o incidente do GP do Japão, em 1989, Ayrton Senna entrou mordido no Mundial seguinte. O brasileiro teria um novo companheiro de equipe após a saída de Alain Prost para a Ferrari. Gerhard Berger deixava a equipe italiana para assumir a vaga de segundo piloto.

Na primeira prova, nos Estados Unidos, Senna venceu após um fantástico duelo contra a revelação Jean Alesi, da Tyrrell. O GP do Brasil foi a segunda prova e Senna fez a pole. Ele liderava, até encontrar Satoru Nakajima no bico de pato e ter a asa dianteira quebrada. O brasileiro caiu para terceiro e entregou a vitória no colo de Alain Prost.

Em San Marino, vitória de Riccardo Patrese, com Senna fora e Prost em quarto. Em Mônaco, o brasileiro venceria sua terceira prova no circuito, fato que não se repetiria no México. Um pneu estourado na McLaren entregou de bandeja a vitória para Prost. Na França, mais uma vitória do “professor”, que fecharia uma série de três triunfos na Inglaterra, a prova seguinte.

Na Alemanha, Senna iniciaria uma reação fulminante. Em quatro provas, venceu três, completando a série na Bélgica e na Itália. Thierry Boutsen ganhou na Hungria. Em Portugal, Nigel Mansell conseguiu o triunfo e Alain Prost se recuperaria na Espanha. Mais uma vez, a decisão chegaria ao Japão, mas em situação inversa. Agora era Senna que poderia bater em Prost.

O brasileiro começou a se irritar na sexta-feira, quando descobriu que o pole largaria no lado sujo da pista. Mas a organização, instruída por Jean-Marie Balestre, não mudou, e Senna prometeu que não deixaria barato. O brasileiro largou pior, mas não saiu da trajetória e bateu com Alain Prost. O bicampeonato era de Senna, e Nelson Piquet venceria o GP, com Roberto Moreno em segundo, uma dobradinha da Benetton. O tricampeão repetiria a dose na última corrida, na Austrália.

Confira a classificação final do Mundial de Pilotos-1989:

1 - Alain Prost (FRA) – 81
2 - Ayrton Senna (BRA) – 60
3 - Riccardo Patrese (ITA) – 40
4 - Nigel Mansell (ING) – 38
5 - Thierry Boutsen (BEL) – 37
6 - Alessandro Nannini (ITA) – 32
7 - Gerhard Berger (AUT) – 21
8 - Nelson Piquet (BRA) – 12
9 - Jean Alesi (FRA) – 8
10 - Derek Warwick (ING) – 7
11 - Michele Alboreto (ITA) – 6
12 - Eddie Cheever (EUA) – 6
13 - Stefan Johansson (SUE) – 6
14 - Johnny Herbert (ING) – 5
15 - Pierluigi Martini (ITA) – 5
16 - Andrea de Cesaris (ITA) – 4
17 - Martin Brundle (ING) – 4
18 - Alex Caffi (ITA) – 4
19 - Stefano Modena (ITA) – 4
20 - Mauricio Gugelmin (BRA) – 4
21 - Christian Danner (ALE) – 3
22 - Satoru Nakajima (JAP) – 3
23 - René Arnoux (FRA) – 2
24 - Jonathan Palmer (ING) – 2
25 - Emanuele Pirro (ITA) – 2
26 - Gabriele Tarquini (ITA) – 1
27 - Olivier Grouillard (FRA) – 1
28 - Luis Perez-Sala (ESP) – 1
29 - Philippe Alliot (FRA) – 1

Em 1989, Ayrton Senna perde o título por causa de uma desclassificação polêmica em Suzuka

Após o título de 1988, Ayrton Senna começava a temporada de 1989 em estado de graça. Mas a conquista deixou seu relacionamento com Alain Prost dentro da McLaren ainda mais delicado. O francês não admitia que o brasileiro tivesse mais atenção da equipe e dos mecânicos da Honda, a fornecedora de motores.

No GP do Brasil, prova que abria a temporada, Senna foi mal. Depois de conquistar a pole position nos treinos, o brasileiro envolveu-se em um acidente com Gerhard Berger e Riccardo Patrese na largada e perdeu o bico. Vitória de Nigel Mansell, com Alain Prost em segundo. Senna não pontuou.
Em San Marino, na corrida seguinte, aconteceu o problema que azedaria de vez a relação entre Senna e Prost. Os dois teriam um acordo de cavalheiros, em que o piloto que terminasse a primeira curva na frente não seria ultrapassado na primeira volta. Mas a corrida teve duas largadas, por causa do acidente de Berger, e Senna ultrapassou o francês ainda na primeira volta. O brasileiro venceu a prova e Prost selou sua saída da McLaren no fim do ano.

Nas duas provas seguintes, em Mônaco e no México, Senna venceu e abriu uma boa vantagem no campeonato. Mas as quatro provas seguintes marcariam um jejum do brasileiro, com três vitórias de Prost, nos EUA, na França e na Inglaterra. O brasileiro abandonou todas as provas.

O GP da Alemanha marcaria a volta de Senna ao alto do pódio mas, uma bobeira na Hungria custou-lhe a vitória, que ficou com Nigel Mansell, depois de uma ultrapassagem fenomenal e ganhou a prova. Mas na Bélgica, pista favorita do brasileiro, mais uma vitória, desta vez sob chuva.

As duas corridas seguintes, na Itália e em Portugal, marcaram mais duas derrotas de Senna. Prost venceu em Monza, no fim de semana em que anunciou sua ida para a Ferrari na temporada seguinte. E Berger venceu em Estoril, após o brasileiro se envolver em uma batida com o desclassificado Nigel Mansell. No GP da Espanha, ele se recuperou, com mais uma vitória.

Senna precisava da vitória nas duas últimas corridas. E, no GP do Japão, ele e Prost duelaram durante a prova inteira. Quando o brasileiro tentou a ultrapassagem, na chicane “triangle”, o francês jogou o carro e os dois bateram. Senna ainda voltou, mesmo que cortando caminho, parou nos boxes, trocou o bico, tudo isso na segunda posição.

Ele alcançou Alessandro Nannini, o ultrapassou no mesmo ponto e venceu a prova, mas foi desclassificado, por manobra de Jean-Marie Balestre, presidente da FIA. Com isso, o francês ganhou o tricampeonato mundial. Na última corrida, na Austrália, uma forte chuva causou muitos acidentes, e Thierry Boutsen venceu. Mas o brasileiro estava mordido para a temporada seguinte.

Classificação do Mundial de Pilotos-1988:

1 - Ayrton Senna (BRA) – 90 pontos
2 - Alain Prost (FRA) – 87
3 - Gerhard Berger (AUT) – 41
4 - Thierry Boutsen (BEL) – 27
5 - Michele Alboreto (ITA) – 24
6 - Nelson Piquet (BRA) – 22
7 - Ivan Capelli (ITA) – 17
8 - Derek Warwick (ING) – 17
9 - Nigel Mansell (ING) – 12
10 - Alessandro Nanini (ITA) – 12
11 - Riccardo Patrese (ITA) – 8
12 - Eddie Cheever (EUA) – 6
13 - Maurício Gugelmin (BRA) – 5
14 - Jonathan Palmer (ING) – 5
15 - Andrea de Cesaris (ITA) – 3
16 - Satoru Nakajima (JAP) – 1
17 - Pierluigi Martini (ITA) – 1

Em 1988, um novo brasileiro campeão

Na McLaren, Ayrton Senna conquista seu primeiro título da Fórmula 1 na temporada de 1988


Depois de alguns anos de amadurecimento na Lotus, Ayrton Senna estreava no GP do Brasil pela McLaren na temporada de 1988. Durante os testes de inverno, a equipe inglesa, chefiada por Ron Dennis, não tinha chamado a atenção do mundo da Fórmula 1. Mas logo nos primeiros treinos em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, o MP4/4 mostrava que seria um carro quase impossível de ser batido durante o ano.

Ayrton Senna conquistou a pole position em seu GP de estréia pela McLaren. Mas na hora da largada, teve problemas com seu carro e acabou interrompendo a corrida, que teria uma segunda largada. Antes dela, Senna trocou para o carro reserva, algo ilegal na categoria. Resultado: depois de largar dos boxes, o brasileiro reagiu, mas foi desclassificado quando estava na sexta posição. Alain Prost, seu companheiro de equipe, chegou em primeiro.
Após a frustração, Senna venceu o GP de San Marino com facilidade, com Prost em segundo. Na corrida seguinte, em Mônaco, o brasileiro também estava bem na frente, com quase um minuto de vantagem, quando cometeu um erro infantil e bateu na entrada do túnel. De tão irritado, Senna recolheu-se ao seu apartamento, a apenas duas quadras do local. Mais uma vitória de Prost.

Senna perdeu também a corrida seguinte, no México, mas começou a reagir no campeonato no GP do Canadá. O brasileiro lutou durante toda a corrida com Prost, mas conseguiu a ultrapassagem. O placar agora estava Prost 3 x 2 Senna em vitórias na temporada. Mas o brasileiro queria mais e conseguiu outro triunfo nas estreitas ruas de Detroit, no GP dos EUA.

A corrida seguinte seria na casa de Alain Prost. E o "professor" não perdoou, vencendo o GP da França depois de um belo drible em Ayrton Senna, que estava enrolado com alguns retardatários. Na corrida seguinte, com pista molhada, na Inglaterra, o brasileiro mostrou porque era o "Rei da Chuva". Senna deu show em um circuito conhecido como "Silvastone" em sua época de Fórmula 3 Inglesa. A condição do tempo se repetiu uma semana depois em Hockenheim, na Alemanha, e Senna venceu outra. Pela primeira vez o brasileiro estava à frente no placar de vitórias: 5 x 4.

Na Hungria, Senna começou a corrida brigando contra Nigel Mansell, mas acabou protagonizando um dos maiores duelos da história da categoria com Prost. O francês tentou a ultrapassagem na primeira curva, mas tomou o "xis" do brasileiro, que rumou para mais uma vitória. Na Bélgica, Senna conseguiu seu quarto triunfo consecutivo e começava a minar as chances de Prost no campeonato. Em vitórias: Senna 7 x 4 Prost.

Senna chegou ao GP da Itália como favorito. Prost teve problemas durante a prova, mas o brasileiro liderava com folga. Até que, em uma manobra afobada, tentou ultrapassar um retardatário na chicane após a largada e saiu fora da corrida. O outro piloto era Jean-Louis Schlesser, que substituía Mansell na Williams porque o inglês estava com caxumba. Dobradinha da Ferrari, com Berger em primeiro e Alboreto em segundo.

Nos dois GPs seguintes, em Portugal e na Espanha, Senna passou por um inferno astral. Além de Prost vencer ambos, o brasileiro chegou em sexto no circuito português e abandonou a prova diante da torcida espanhola. O francês reduziu a vantagem no campeonato, mas Senna só dependia de uma vitória em Suzuka, na corrida seguinte.

O GP do Japão começou de forma dramática para Senna. O carro do brasileiro apagou na largada, que por sorte acontecia em uma descida. O brasileiro conseguiu fazê-lo pegar no tranco, mas caiu para o fim do grid e numa recuperação espetacular se aproximou do líder Prost na 20ª volta. E, na 28ª passagem, o brasileiro superou o francês e sacramentou a conquista de seu primeiro título da Fórmula 1. Prost ainda venceria a última prova da temporada, na Austrália, mas ela já não valia mais nada.

Conheça os primeiros passos do tricampeão mundial da Fórmula 1 no automobilismo

Ayrton Senna Silva nasceu, em São Paulo no dia 21 de março, de 1960. Filho de um rico empresário, ganhou seu primeiro kart aos quatro anos de idade, o inesquecível 007. Sempre muito incentivado pela família, o garoto aos nove anos já pilotava o jipe do pai nas estradas de barro do interior do estado, perto de suas fazendas.

Sua primeira competição oficial no kart aconteceu aos 13 anos de idade. Em 1973, venceu na estréia, em Interlagos. Entre títulos paulistas de brasileiros, Senna conquistou, em 1977, o mais importante na sua trajetória no kart, o sul-americano. A conquista só veio comprovar uma nova realidade do automobilismo brasileiro: Ayrton Senna.

Em 1981, ele se mudou para a Europa e competiu na Fórmula Ford 1600 Inglesa. Na sua primeira corrida, em Brands Hatch, terminou em quinto lugar. Com excelentes resultados, Senna conquistou seu primeiro título na Europa, na mesma categoria.

No ano seguinte, Ayrton Senna seguiu para a Fórmula 2000. O piloto brasileiro não deu chances para os adversários e chegou à incrível marca de seis vitórias, nas seis primeiras corridas. Senna ainda fez a pole position e a volta mais rápida nas mesmas provas. Ele terminou a temporada com os dois títulos da Fórmula 2000 (europeu e inglês), com 21 vitórias, 15 poles positions e 21 voltas mais rápidas.

Na Fórmula 3, Senna repetiu o sucesso do ano anterior vencendo as nove primeiras corridas do calendário e conquistando o título da categoria. Em 1984, dá inicio a carreira vitoriosa, na Fórmula 1. Depois de grandes resultados nas categorias inferiores, o brasileiro recebeu concites para ser piloto de testes de equipes como: Willians, Lotus, Toleman-Hart e McLaren. Acertou com a Toleman-Hart.

Já na primeira temporada o jovem Ayrton Senna demonstrava sua habilidade no volante, principalmente nas provas com chuva. No Grande Prêmio de Mônaco, ele se aproximava rapidamente do primeiro colocado, o francês Alain Prost, quando o juiz da prova cancelou a corrida devido à forte chuva. Senna terminou sua primeira temporada na nona colocação, com 13 pontos.

No ano seguinte foi contratado como segundo piloto da grande equipe Lotus e viu suas chances aumentarem. Senna logo venceria seu primeiro GP, o de Estoril, em Portugal. Porém, por problemas com o carro, o brasileiro não conseguiu terminar algumas corridas e encerrou o campeonato na quarta posição.

Antes de se transferir para a equipe McLaren, Senna obteve ótimos resultados e se tornou definitivamente um ídolo nacional. Principalmente no período em que a seleção brasileira de futebol foi eliminada pela França na Copa do Mundo em 1986, quando o piloto fez o povo esquecer a derrota com momentos emocionantes na Fórmula 1.

Algumas conquistas de Ayrton

Senna no GP de San Marino, em 1994

Além da competência nas pistas, Senna também ficou conhecido pela generosidade fora delas. Ele iniciou obras filantrópicas que deram origem ao Instituto Ayrton Senna, que hoje atende a cerca de 400 mil crianças e jovens em todo o Brasil. Viviane, sua irmã, toca o projeto desde sua criação.

Sua importância para a Fórmula 1 é resumida em uma declaração de Bernie Ecclestone, chefão da categoria. Segundo ele, Senna foi o maior piloto de todos os tempos, status do qual nem Michael Schumacher se aproxima.

- Ayrton tinha um carisma que Schumacher não foi capaz de transmitir. Fernando Alonso ainda tem tempo para conquistar isso, mas ainda está muito longe de transmitir emoções parecidas às que Senna despertava nas pessoas – disse, em 2007.

Confira alguns números da vitoriosa carreira de Ayrton Senna:

Títulos na Fórmula 1: 3 em 1988, 1990, 1991 (todos com McLaren-Honda)
Vitórias: 41
Pole positions: 65
Pontos: 614
GPs disputados: 161
GPs finalizados: 105
Pódios: 80
Voltas na liderança: 2.987
Quilômetros na liderança: 13.676
Total de voltas percorridas: 8.219
Total de quilômetros percorridos: 37.934
Largadas na primeira fila: 87
Vitórias com pole position: 29
Vitórias de ponta a ponta: 19
Voltas mais rápidas: 19
Máximo de poles conseguidas em uma só temporada: 13 (em 1988 e 1989)
Pole positions consecutivas: 8, nos seguintes GPs: Espanha, Austrália, Brasil, San Marino, Mônaco, México e EUA (1988) e Brasil (1989)