quinta-feira, 1 de maio de 2008

Em 1990, Ayrton Senna é bicampeão mundial ao dar troco em Alain Prost, também no GP do Japão

Após o incidente do GP do Japão, em 1989, Ayrton Senna entrou mordido no Mundial seguinte. O brasileiro teria um novo companheiro de equipe após a saída de Alain Prost para a Ferrari. Gerhard Berger deixava a equipe italiana para assumir a vaga de segundo piloto.

Na primeira prova, nos Estados Unidos, Senna venceu após um fantástico duelo contra a revelação Jean Alesi, da Tyrrell. O GP do Brasil foi a segunda prova e Senna fez a pole. Ele liderava, até encontrar Satoru Nakajima no bico de pato e ter a asa dianteira quebrada. O brasileiro caiu para terceiro e entregou a vitória no colo de Alain Prost.

Em San Marino, vitória de Riccardo Patrese, com Senna fora e Prost em quarto. Em Mônaco, o brasileiro venceria sua terceira prova no circuito, fato que não se repetiria no México. Um pneu estourado na McLaren entregou de bandeja a vitória para Prost. Na França, mais uma vitória do “professor”, que fecharia uma série de três triunfos na Inglaterra, a prova seguinte.

Na Alemanha, Senna iniciaria uma reação fulminante. Em quatro provas, venceu três, completando a série na Bélgica e na Itália. Thierry Boutsen ganhou na Hungria. Em Portugal, Nigel Mansell conseguiu o triunfo e Alain Prost se recuperaria na Espanha. Mais uma vez, a decisão chegaria ao Japão, mas em situação inversa. Agora era Senna que poderia bater em Prost.

O brasileiro começou a se irritar na sexta-feira, quando descobriu que o pole largaria no lado sujo da pista. Mas a organização, instruída por Jean-Marie Balestre, não mudou, e Senna prometeu que não deixaria barato. O brasileiro largou pior, mas não saiu da trajetória e bateu com Alain Prost. O bicampeonato era de Senna, e Nelson Piquet venceria o GP, com Roberto Moreno em segundo, uma dobradinha da Benetton. O tricampeão repetiria a dose na última corrida, na Austrália.

Sem comentários: